sábado, setembro 30, 2006
Trabalhando
Não tive tempo ainda para outras postagens sobre IA. Apenas coloquei links para a wiki do meu grupo que pesquisa sobre IA, e da wiki de robótica que mencionei anteiormente.
Logo, logo estarei trazendo mais informações...
Logo, logo estarei trazendo mais informações...
terça-feira, setembro 26, 2006
Kit de Robótica
Em relação a pesquisas e postagens aqui e na wiki do grupo ´´e poque estou sem muito tempo para pesquisar, pois neste momento estou contruindo uma Interface caseira (kit de robótica) para ser utilizada em robótica pedagógica com professores e alunos. Eu e mais 4 colegas de CRTE que gostam de robótica estamos construindo uma wiki onde colocamos: história, fundamentação teórica, dispositivos, softwares, maquetes, programações básicas,sites, material utilizado em robótica, projetos desenvolvidos e em desenvolvimento, entre outros. Em breve estarei disponibizando todas imagens, material, procedimento de construção da Interface.
Vale a pena esperar!!! E também conferir a nossa wiki de robótica.
Vale a pena esperar!!! E também conferir a nossa wiki de robótica.
quarta-feira, setembro 13, 2006
Aguardem...
Ola, devido a muitas outras atividades do Curso de Especialização estou sem tempo para novas postagens, mas em breve terei novidades.
domingo, setembro 10, 2006
Direto do cérebro
O controle de membros mecânicos pelo pensamento entra em nova fase de testes com pacientes
Salvador Nogueira
Se uma fração mínima das previsões de implantes de chips em cérebros tivesse prosperado, o mundo estaria hoje repleto de ciborgues, meio humanos, meio robôs, que se conectariam à internet ao mexer no lóbulo da orelha. Isso não vai acontecer – ao menos não tão cedo. O que realmente as pesquisas perseguem na área de neurotecnologia distancia-se anos-luz desse tipo de bobagem. Um exemplo de trabalho real e contundente nesse setor está sendo realizado pelo grupo liderado pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, de 45 anos, da Universidade Duke, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos. As técnicas desenvolvidas pela equipe de Nicolelis têm como objetivo fazer com que próteses mecânicas, como braços e pernas artificiais, sejam controladas diretamente pela atividade cerebral. No limite, as investigações podem auxiliar na recuperação de paraplégicos e tetraplégicos. O trabalho do cientista entrou numa nova fase em julho, quando começaram testes completos com pessoas, abrangendo todo o ciclo da experiência. "Agora, faremos a conexão direta entre os pacientes e membros robóticos por cerca de uma hora e meia", diz Nicolelis. "Antes, os exames eram parciais e o tempo de execução não ultrapassava dez minutos."
As etapas anteriores da pesquisa foram vencidas com sucesso. O trabalho começou a ganhar destaque internancional há seis anos, quando Nicolelis "plugou" o cérebro de pequenos macacos a um computador, introduzindo dezenas de microeletrodos, pequenos fios de metal mais finos que os de cabelo, no crânio dos bichinhos. Por meio desses dispositivos, captou sinais de atividade cerebral relacionados ao movimento de membros. Depois de interpretarem esses sinais, os computadores tornaram-se capazes de reproduzir o balançar do braço do macaco numa prótese robótica. Foi a primeira vez que uma máquina apreendeu comandos cerebrais e os traduziu adequadamente sob a forma de gestos. Nos anos seguintes, a técnica foi aprimorada, até que, em 2003, o neurocientista conseguiu autorização para fazer os primeiros testes com humanos. "É o que chamamos de validação de princípio, para mostrar que a técnica funciona tão bem com pessoas como com os macacos", observa Nicolelis, escolhido pela Scientific American, uma das mais relevantes publicações de divulgação científica do mundo, um dos cinqüenta líderes mundiais da ciência em 2004. "Sendo conservador, acredito que, em dois anos, já teremos pessoas usando membros robóticos. Os estudos nessa área evoluem com velocidade impressionante", diz o pesquisador.
Com a sofisticação cada vez maior na interpretação de sinais provenientes do cérebro, é natural que também surjam evoluções na outra ponta: na construção de artefatos robóticos que possam responder a esses sinais. É nessa linha que trabalha a equipe de Paolo Dario, da Escola Superior Sant'Anna, em Pisa, na Itália. Eles criaram uma mão robótica, conhecida como Cyberhand, justamente para esse fim. O grupo pretende testar o aparelho conectado a pacientes ainda neste ano – embora seu desenvolvimento esteja no início e os pesquisadores não esperem ter o produto disponível no mercado antes de seis ou oito anos. Mas o que surpreende no artefato é a delicadeza do toque. A mão robótica é capaz de segurar uma batatinha frita sem quebrá-la.
Notícia retirada de:http://veja.abril.uol.com.br/especiais/tecnologia_2006/p_050.html
Salvador Nogueira
Se uma fração mínima das previsões de implantes de chips em cérebros tivesse prosperado, o mundo estaria hoje repleto de ciborgues, meio humanos, meio robôs, que se conectariam à internet ao mexer no lóbulo da orelha. Isso não vai acontecer – ao menos não tão cedo. O que realmente as pesquisas perseguem na área de neurotecnologia distancia-se anos-luz desse tipo de bobagem. Um exemplo de trabalho real e contundente nesse setor está sendo realizado pelo grupo liderado pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, de 45 anos, da Universidade Duke, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos. As técnicas desenvolvidas pela equipe de Nicolelis têm como objetivo fazer com que próteses mecânicas, como braços e pernas artificiais, sejam controladas diretamente pela atividade cerebral. No limite, as investigações podem auxiliar na recuperação de paraplégicos e tetraplégicos. O trabalho do cientista entrou numa nova fase em julho, quando começaram testes completos com pessoas, abrangendo todo o ciclo da experiência. "Agora, faremos a conexão direta entre os pacientes e membros robóticos por cerca de uma hora e meia", diz Nicolelis. "Antes, os exames eram parciais e o tempo de execução não ultrapassava dez minutos."
As etapas anteriores da pesquisa foram vencidas com sucesso. O trabalho começou a ganhar destaque internancional há seis anos, quando Nicolelis "plugou" o cérebro de pequenos macacos a um computador, introduzindo dezenas de microeletrodos, pequenos fios de metal mais finos que os de cabelo, no crânio dos bichinhos. Por meio desses dispositivos, captou sinais de atividade cerebral relacionados ao movimento de membros. Depois de interpretarem esses sinais, os computadores tornaram-se capazes de reproduzir o balançar do braço do macaco numa prótese robótica. Foi a primeira vez que uma máquina apreendeu comandos cerebrais e os traduziu adequadamente sob a forma de gestos. Nos anos seguintes, a técnica foi aprimorada, até que, em 2003, o neurocientista conseguiu autorização para fazer os primeiros testes com humanos. "É o que chamamos de validação de princípio, para mostrar que a técnica funciona tão bem com pessoas como com os macacos", observa Nicolelis, escolhido pela Scientific American, uma das mais relevantes publicações de divulgação científica do mundo, um dos cinqüenta líderes mundiais da ciência em 2004. "Sendo conservador, acredito que, em dois anos, já teremos pessoas usando membros robóticos. Os estudos nessa área evoluem com velocidade impressionante", diz o pesquisador.
Com a sofisticação cada vez maior na interpretação de sinais provenientes do cérebro, é natural que também surjam evoluções na outra ponta: na construção de artefatos robóticos que possam responder a esses sinais. É nessa linha que trabalha a equipe de Paolo Dario, da Escola Superior Sant'Anna, em Pisa, na Itália. Eles criaram uma mão robótica, conhecida como Cyberhand, justamente para esse fim. O grupo pretende testar o aparelho conectado a pacientes ainda neste ano – embora seu desenvolvimento esteja no início e os pesquisadores não esperem ter o produto disponível no mercado antes de seis ou oito anos. Mas o que surpreende no artefato é a delicadeza do toque. A mão robótica é capaz de segurar uma batatinha frita sem quebrá-la.
Notícia retirada de:http://veja.abril.uol.com.br/especiais/tecnologia_2006/p_050.html
sexta-feira, setembro 08, 2006
Rato/Mouse - Notícia
Rato/Mouse ocular será comercializado a partir de novembro
Por Jose Pedro
3 de setembro de 2006
MANAUS - A partir de novembro será comercializado no País o mouse ocular que deve permitir a tetraplégicos ou a portadores de outras deficiências musculares escrever textos e navegar na internet usando apenas o movimento dos olhos. O mouse, do tamanho de um cartão de crédito, vai custar cerca de R$ 150 e está a ser fabricado pela Digibrás, empresa do grupo CCE. O produto será apresentado durante a 3ª Feira Internacional da Amazônia, em Manaus. O mouse foi criado em 1993 pelo engenheiro eletrônico Manuel Cardoso, com recursos próprios. "O sistema captura e codifica digitalmente os movimentos do globo, transformando-os em comandos de um software", explicou. Em 1999, o projeto de Cardoso foi assumido pela Fundação Desembargador Paulo Feitoza, em Manaus, que investiu cerca de R$ 1 milhão no projeto. A Fundação detém a patente sobre o aparelho. Hoje, segundo Cardoso, o mouse que é fabricado em pequena escala pela Fundação é utilizado no Hospital das Clínicas, em São Paulo, no Hospital Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro e no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. De acordo com o cientista, o equipamento não tem contra-indicação e pode ser aplicado em pacientes de cerca de 40 patologias, de derrames a paralisia cerebral. O mouse ocular utiliza a eletro-oculografia (EOG), para capturar e detectar o movimento ocular pela medição da atividade elétrica associada ao movimento, utilizando-se de eletrodos instalados próximo aos olhos. Segundo Cardoso, para conectar o mouse ocular é necessário qualquer computador compatível com uma conexão tipo RS-232, sistema operacional Windows e um software browser de internet.
Por Liège Albuquerque
Notícia retirada do site: www.comciencia.br/reportagem
Por Jose Pedro
3 de setembro de 2006
MANAUS - A partir de novembro será comercializado no País o mouse ocular que deve permitir a tetraplégicos ou a portadores de outras deficiências musculares escrever textos e navegar na internet usando apenas o movimento dos olhos. O mouse, do tamanho de um cartão de crédito, vai custar cerca de R$ 150 e está a ser fabricado pela Digibrás, empresa do grupo CCE. O produto será apresentado durante a 3ª Feira Internacional da Amazônia, em Manaus. O mouse foi criado em 1993 pelo engenheiro eletrônico Manuel Cardoso, com recursos próprios. "O sistema captura e codifica digitalmente os movimentos do globo, transformando-os em comandos de um software", explicou. Em 1999, o projeto de Cardoso foi assumido pela Fundação Desembargador Paulo Feitoza, em Manaus, que investiu cerca de R$ 1 milhão no projeto. A Fundação detém a patente sobre o aparelho. Hoje, segundo Cardoso, o mouse que é fabricado em pequena escala pela Fundação é utilizado no Hospital das Clínicas, em São Paulo, no Hospital Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro e no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. De acordo com o cientista, o equipamento não tem contra-indicação e pode ser aplicado em pacientes de cerca de 40 patologias, de derrames a paralisia cerebral. O mouse ocular utiliza a eletro-oculografia (EOG), para capturar e detectar o movimento ocular pela medição da atividade elétrica associada ao movimento, utilizando-se de eletrodos instalados próximo aos olhos. Segundo Cardoso, para conectar o mouse ocular é necessário qualquer computador compatível com uma conexão tipo RS-232, sistema operacional Windows e um software browser de internet.
Por Liège Albuquerque
Notícia retirada do site: www.comciencia.br/reportagem